A beleza e a utilidade da Tarrina de Joana Cabrita Martins conquistaram a mesa da Revista Evasões!
Tacho sobre a mesa.
O Algarve é muito mais do que sol e praia. É também a serra e as aldeias, as olarias, a cortiça, os cestos e a tecelagem. E em Loulé há quem esteja determinado a não deixar morrer as boas tradições.
Em tempos de crise para as pequenas manufacturas, artesãos e designers encontram juntos, no Projecto TASA-iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Algarve gerida pela Proactivetur- uma forma de produzir peças de autor com inspiração e materiais tradicionais, mas pensados para o presente e para o futuro.
...são peças originais e bonitas, claro, mas que nunca perdem o propósito fundamental na base do artesanato ancestral: a utilidade.
A TASA está a trazer uma nova vida para o artesanato, valorizando-o e tornando-o mais contemporâneo.
No processo juntam-se gerações, a dos jovens designers na casa dos 20-30 anos e a dos dezassete artesãos, quase todos sexagenários e septuagenários, que aceitaram o desafio de fazer algo novo.
O resultado são peças originais e bonitas, claro, mas que nunca perdem o propósito fundamental na base do artesanato ancestral: a utilidade.
É o caso deste tarro alentejano, aqui feito Tarrina: um recipiente de cortiça com uma taça de cerâmica que encaixa no interior, e que assim vai «bem vestida» para a mesa sem precisar de base para quentes.
Na versão individual, pode servir de prato para levar do forno à mesa ou ser usado como marmita.
A peça foi desenvolvida por dois designers e três artesãos e integra a colecção Montanhac, inspirada nos padrões das mantas alentejanas que remontam à erança arabe. .
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